Vamos começar pensando um pouco sobre a própria terminologia e o conceito de conclusão ou considerações finais. Por que é importante refletir sobre isso? Em meus 20 anos de experiência, vi muitos professores com posicionamentos diferentes a esse respeito.
A priori, na ciência, nunca chegamos a uma conclusão definitiva e absoluta. Afinal, tudo está em constante movimento e modificação. Podemos sempre encontrar algo novo, mesmo naquilo que achamos já estar completamente explorado. Esse é justamente o papel do cientista: sempre criticar, argumentar e buscar algo novo, mesmo naquilo que parece estabelecido.
Por exemplo, na teoria de Albert Einstein, algumas lacunas foram identificadas por outros pesquisadores. Esses cientistas, ao conversar com Einstein, começaram a levantar questões sobre como ele poderia melhorar sua teoria. Esse processo mostra que, na ciência, estamos sempre em busca de aprimoramento e nunca chegamos a uma verdade absoluta.
Desta forma, muitos professores e pesquisadores acreditam que não podemos ter conclusões em nossos trabalhos científicos. O máximo que podemos alcançar são considerações finais, que demonstram os principais achados entre o que propusemos e o que descobrimos. Portanto, é essencial entender essa diferença.
No entanto, alguns professores ainda insistem que os trabalhos devem ter conclusões finais. Já outros afirmam que devemos usar considerações finais. Independentemente do termo que você escolha, é importante entender o que se espera em cada caso. Por isso, vou focar nas considerações finais, já que acredito que nunca atingimos uma conclusão absoluta.
Nas considerações finais, existe uma ordem e uma lógica que devemos seguir. Primeiramente, resgate a pergunta norteadora. Qual foi a pergunta que motivou seu estudo? Em seguida, responda a essa pergunta com base nos achados do seu estudo.
Depois, resgate os objetivos que você estabeleceu no início do trabalho. Verifique se você conseguiu atingir esses objetivos. Muitas vezes, alunos e professores se perdem no meio do caminho, e o que foi proposto inicialmente não é o que foi realizado. Por isso, é crucial garantir que seus objetivos estejam alinhados com os resultados obtidos.
Em seguida, discuta as dificuldades e limitações que você encontrou durante a pesquisa. Não tenha medo de admitir que encontrou lacunas ou que seus achados não foram tão significativos quanto esperava. Isso faz parte do processo científico e pode ajudar outros pesquisadores a evitar os mesmos problemas.
Finalmente, proponha estudos futuros que possam continuar ou expandir sua pesquisa. Indique como esses estudos podem superar as limitações que você encontrou e explorar novas áreas de investigação.
Portanto, nas suas considerações finais, você deve:
Lembre-se, a ciência está sempre em evolução, e suas descobertas são apenas um passo nessa jornada contínua. Não tenha medo de admitir que há mais perguntas do que respostas. Isso é o que torna a ciência uma área tão dinâmica e excitante.
Em conclusão, as considerações finais são uma parte crucial da sua tese de doutorado ou dissertação de mestrado. Elas ajudam a amarrar todo o seu trabalho, mostrando como você chegou aos seus achados e propondo futuros caminhos de pesquisa. Esperamos que este guia tenha ajudado você a entender melhor como elaborar suas considerações finais. Não se esqueça de se inscrever no canal, deixar seu like e seus comentários. Para mais informações e orientações sobre a produção de sua dissertação de mestrado ou tese de doutorado, entre em contato conosco. Estamos aqui para ajudar você a alcançar seus objetivos acadêmicos!